TDA/H? O.o

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Hoje eu resolvi falar de algo que tem me preocupado já a algum tempo.

Trabalho em uma empresa do ramo biofarmacêutico, e semana passado tivemos uma apresentação para novos colaboradores com uma explicação do que cada área da empresa faz, inclusive a minha (Facilities)!


Uma das apresentações foi do pessoal da área de Medical Affairs, tanto da divisão de Doenças Raras, como as de Neurociências.


Nosso único produto da divisão de neurociências trata da doença TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.


Sim, é uma doença!


Foi quando a Dra. Claudia estava explicando como funcionava a doença e seus sintomas que caiu minha ficha. "Cara, eu posso ter esse negócio!" pensei na hora. E fiquei pensando nisso até hoje, quando resolvi ler mais sobre o assunto e fazer o tal do teste.


E não é que deu 86 pontos. O.o


Fiquei mal, porque me dei conta de que realmente sou assim, sabe? Não consigo terminar nada que começo, e quero dizer: Faculdade, a tonelada de blogs que já tive, meus planos sobre qualquer coisa. E realmente acreditava que podia ser meu jeito besta, preguiçoso, fraco. Mas pode não ser. Pode realmente ter uma explicação por eu ser assim e não conseguir evitar. E quem sabe parar de me sentir mal por isso.


Enfim, marquei médico na sexta pra ver o que que rola.




E por isso deixo abaixo a explicação do que é TDA/H:



Para falarmos de TDAH vamos recorrer a uma história que embora seja um tanto quanto recente, já tivemos mudanças diversas tanto com relação a nomenclatura quanto na maneira de abordar e tratar o transtorno. O TDAH que antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima", mais tarde passou a chamar-se "Sindrome Infantil da Hiperatividade" e então nos anos 70 com o reconhecimento da ausência de controle de impulsos e do componente deficit de atenção, passou então a ter a denominação a qual perdura até os dias de hoje: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Ao contrário do que se pensava, o TDAH não é superado na adolescência. Os sintomas, em alguns casos parecem ser minimizados nesta fase pelo fato de algumas pessoas desenvolverem estratégias para lidar com essa condição, e dessa maneira acabam por atenuar os sintomas. Porém cerca de 65% das crianças diagnosticadas como portadoras do Transtorno, continuam com os sintomas ao atingirem a idade adulta.
Os principais sintomas são: falta de atenção, impulsividade e excesso de atividade. Apesar de não haver exames de imagem que comprovem a existência do transtorno, é consenso da comunidade científica a existência do mesmo. Podemos dizer que ainda não há um consenso científico sobre as causas do TDAH. Considerando o fato que o fenótipo dessa patologia é complexo e variado, pode-se inferir que sua causa também o seja , sendo múltiplas as causas e fatores de risco implicados.
Diversas pesquisas realizadas em vários países reforçam a hipótese que o TDAH tem um caráter hereditário significativo. A predisposição genética foi demonstrada em estudos usando famílias, casos de gêmeos e adoção (Thapar et al. 2005). A probabilidade de que a criança terá um diagnóstico de TDAH aumenta até 8 vezes se os pais também tiverem o transtorno (Biedermann et al 1992).
No aspecto neuroquímico, o TDAH é concebido como um transtorno no qual os neurotransmissores catecolaminérgicos funcionam em baixa atividade. A ênfase está na desregulação central dos sistemas dopaminérgicos e noradrenérgicos que controlam a atenção, organização, planejamento, motivação, cognição, atividade motora, funções executivas e também o sistema emocional de recompensa (Solanto et al, 2001).
Existem outras hipóteses científicas sobre os mecanismos anatômicos, fisiopatológicos e bioquímicos (Biederman et. al. 2007; Spencer 2007). Estudos usando metodologias clínicas (Still 1902; Grattan and Eslinger 1992; Barkley 1998), neurobiológicas (Alexander, 2000), neuroquímicas (Himelstein, 2000), neuropsicológicas (Halperin, 1991), neurofisiológicas (Tannock, 1998; Himeltstein 2000), psiconeurofarmacológicas (Himeltstein, 2000) e neuroimagenológicas (Sieg et al. 1995; Gustafsson, 2000; Schweitzer et al. 2000), concordam que o TDAH parece ser uma doença de origem multifatorial, com componentes genéticos e ambientais, onde provavelmente vários genes anômalos de pequeno efeito em combinação com um ambiente hostil, formatariam um cérebro alterado em sua estrutura química e anatômica. Os circuitos cerebrais envolvidos são os relacionados ao controle da atenção e dos impulsos - fronto-estriatais, límbicos e cerebelares - e as estruturas neuroquímicas são os sistemas dopaminérgico e noradrenérgico (Barkley 1998, 2002; Biederman 2005).


Royal Baby!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Bem vindo!!! Welcome!!!
Foto: Leon Neal/AFP

Bem vindo!!! Welcome!!!
Foto: Leon Neal/AFP

London Eye ❤

terça-feira, 16 de julho de 2013


London Eye - Fotógrafa Claudia Regina

Minhas primeiras Libras! ❤❤❤

quarta-feira, 10 de julho de 2013


London Scenery

quarta-feira, 19 de junho de 2013



London Scenery (x)

A Ligação

domingo, 9 de junho de 2013

E eu resolvi fazer um anuncio no site Oi Londres oferecendo os meus serviços de Fotografa no período de 20 à 29 de setembro deste ano em Londres.
E não é que recebi uma ligação de Londres!?
Só que não era pra falar sobre fotografia, e sim um brasileiro que mora em Londres a 8 anos me dizendo que nove dias é muito pouco. Rs.
Qué dizê, essas coisas só acontecem comigo. O.o

Amun, gato preto, sem vergonha!

domingo, 2 de junho de 2013


É dele que eu vou sentir mais falta! It’s him that I’m gonna miss much!






Design e código feitos por Julie Duarte. A cópia total ou parcial são proibidas, assim como retirar os créditos.
Gostou desse layout? Então visite o blog Julie de batom e escolha o seu!